Monday, May 18, 2009

Itinerário turístico para quem completou 2 anos de marriage... e é comilão!

Ai que se eu não venho aqui, daqui a pouco isto está aqui um silvado!

Bem, as razões são perdoáveis: Fériaaaaassssss!!! Para festejar 2 anos de casório, lá fomos no nosso calhambeque fazer de Serpins o quartel-general e depois rumar uns dias para Évora e arredores.

O tempo, fantástico!

A pele, torrou (quase niguém notou mas que eu acho que estou mais morena, ai isso estou)!

A comida, soube que nem ginjas...então naquele Alentejo central, foi soberbo. A começar nas migas ou no queijo de Nisa e a acabar no Morgado, ou no pastel de toucinho! Aconselho o restaurante em Évora "Cozinha St. Humberto", perto da Praça Giraldo. Um bocado carote, mas vale muito a pena. Quando estavamos a mirar o menu de cá de fora, da calçada, saiu um casal estrangeiro, com os seus 60's, viraram-se para nós e só disseram: "Delicious, extremely delicious! You wont regret!" E assim foi! Aqui é que não dá para mostrar a expressão do senhor, senão viam que era impossivel não ganhar água na boca.

A bebida, ficou limitada ao bem servido tintinho maduro! Outra coisa não seria de esperar daquela terra! Em Borba lá enchemos a bagageira de reserva rótulo de cortiça, e de Montes Claros...hum! Só antes do jantar é que às vezes ia um lambreta à maneira.

As paisagens, fenomenais! Os castelos, os latifundios, os chaparros...era uma dança brilhante! A vista "lá do alto" dos castelos é sempre aprazível e faz-nos sentir mesmo pequininos.

O cheiro, era seco, era suave! devia ser da mistura dos campos de trigo, das vinhas, dos oregãos e da alfazema.

Os postos de turismo, o de Évora um nojo, o de Estremoz, 5 estrelas. No primeiro levei com um focinho de porco à minha frente, so lhe faltava vomitar em cima dos turistas de tão enjoada que era; no segundo, levei lá duas botefadas de cultura e de história da terra que so me apetecia trazer a senhora comigo e guardá-la na mesinha de cabeceira para me contar histórias antes de adormecer! Foi fantástica e incansável, mesmo.

Os castelos, uns de nos fazer viajar para os tempos medievais, como o de Tomar (este não foi no Alentejo, mas tb foi visitado), outros estranhos e vazios, como o de Estremoz, outros com reconstruções em betão e uma torre de telecomunicações no topo da torre, como o de Evoramonte.

Mas o que me soube mesmo, mesmo, mesmo, foi molhar os pés no rio, lá em Serpins. Só não tomei banho porque ainda não puseram as comportas, porque senão...! O que também me soube bem foi um leitãozinho com champanhe, um churrasco na brasa, uma chafana, tudo regado como deve de ser.